A nomeação da ativista cristã e conservadora Vivi Tobias para a Secretaria Executiva da Mulher em Campo Grande segue gerando repercussão e desespero nos setores mais barulhentos da esquerda. A gota d’água para o vereador petista Jean Ferreira foi uma resposta de Vivi a uma publicação em que ele manifestava solidariedade às deputadas trans Érika Hilton e Duda Salabert, criticando o governo dos Estados Unidos por emitir vistos diplomáticos com identificação de gênero masculino, conforme consta nos documentos de origem das parlamentares.
Vivi, conhecida por sua firme defesa da família, da vida e dos valores cristãos, ironizou a indignação seletiva do parlamentar com a frase:
“Tinham que ter coerência e irem para Cuba e não para os EUA, um país com capitalismo opressor. Trump não aceita mimimi nenhum, se não é XX vai ter que respeitar as normas do país dele”.
A reação do vereador foi imediata, e como já é de praxe na cartilha petista, partiu para o ataque pessoal. Jean publicou:
“Vivi tá nomeada na Prefeitura de Campo Grande disseminando ódio contra mulheres trans? Bom saber. Diga mais sobre como você atende as mulheres trans daqui de CG?”
Não satisfeito, partiu para um tom ainda mais ofensivo em seus stories, chamando a conservadora de “ser ignorante” e de “baixa capacidade cognitiva e intelectual”, além de ameaçar recorrer à Secretaria da Mulher para “apurar” a suposta conduta transfóbica, o que foi visto por Vivi como uma tentativa de intimidação.
Vivi Tobias, por sua vez, não se intimidou. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, mandou um recado direto ao vereador:
“O vereador petista Jean já está chorando e pedindo a minha cabeça porque ele não aceita que uma mulher cristã e conservadora foi nomeada na Secretaria da Mulher. Tudo isso porque o PT quer implantar uma ditadura esquerdista dentro dos órgãos públicos, recheando-os com mulheres esquerdistas, feministas, abortistas e mulheres trans, tirando espaço das mulheres conservadoras XX. Jean, você não vai me calar, não importa onde eu esteja!”
A secretaria hoje é comandada por Angélica Fontanari, também mulher cristã, pastora evangélica e alinhada com os princípios conservadores. A chegada de Vivi Tobias representa um marco num setor historicamente dominado por ativistas feministas e progressistas. A prefeita Adriane Lopes (PP) vem demonstrando, com gestos e posturas firmes, que a voz conservadora também tem lugar na administração pública, o que tem desagradado parte da esquerda organizada.
Não é de hoje que Adriane Lopes é alvo de ataques promovidos por setores da militância LGBT, membros do PT e grupos ligados a religiões de matriz africana. Tudo indica que o verdadeiro incômodo não está na atuação administrativa da prefeita, mas na resistência que ela oferece ao avanço de uma pauta ideológica que tenta se enraizar no serviço público.
A situação escancarou ainda outro desconforto pouco falado: o vereador Jean Ferreira tenta apagar seus vínculos com o influenciador digital Du Mato, que segundo o site Política Voz, é investigado por envolvimento com o tráfico de drogas. Du Mato tem sido um dos principais propagadores de ataques apócrifos contra a prefeita Adriane Lopes e sua gestão. O conteúdo de seus materiais carrega semelhança direta com a identidade visual das campanhas petistas, sem falar que o próprio Du Mato admitiu publicamente ser o autor de alguns desses materiais. Não faltaram perguntas, inclusive, sobre o financiamento dessas peças: teria o dinheiro vindo das práticas ilícitas sob investigação?
Enquanto a esquerda investe em narrativas e cortinas de fumaça, a gestão Adriane segue dando espaço a mulheres de verdade que não têm vergonha de defender os valores que moldaram a sociedade brasileira: família, fé e liberdade. E isso, ao que tudo indica, é o que mais incomoda o PT.
