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    Protesto em MS: policiais civis e peritos rejeitam proposta do governo e pedem aumento justo

    Na manhã desta quarta-feira, cerca de 500 policiais civis e peritos oficiais se reuniram em frente à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, em um protesto organizado pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol/MS) e pelo Sindicato dos Peritos Oficiais Forenses (Sinpof/MS).

    Cerca de 500 policiais participaram da manifestação. | Foto: Reprodução

    O movimento, intitulado “Cumpra-se a Lei” e “Perícia Legal”, tem como principal reivindicação o aumento salarial prometido pelo governador Eduardo Riedel.

    Portando faixas e cartazes, os manifestantes se concentraram a partir das 8h, lotando o plenário durante a sessão.

    Eles pediram apoio dos deputados estaduais para intermediar as negociações com o governo. “Estamos na 24ª posição na tabela salarial a nível Brasil, com o terceiro pior salário da categoria. Nos últimos 10 anos, não conseguimos avanços significativos nas negociações com o governo atual”, afirmou Francisco Orlando, presidente do Sinpof/MS.

    Orlando destacou a fuga de peritos criminais e médicos legistas para outros estados, onde a remuneração é melhor. Segundo ele, 15 profissionais já deixaram o estado após o último concurso, e outros 17 devem seguir o mesmo caminho ainda este ano.

    Foto: Reprodução

    O líder do governo na Assembleia, deputado Pedro Caravina, afirmou que o governo não tem recursos para conceder o aumento solicitado pelas categorias, mas concedeu um auxílio-saúde de 5% para delegados e auditores fiscais, que possuem salários superiores a R$ 20 mil.

    Em resposta, Francisco Orlando criticou o tratamento desigual: “Não somos contra o aumento de nenhuma categoria, mas queremos o mesmo tratamento. Investigadores, escrivães, agentes de polícia científica e peritos criminais também adoecem e merecem o mesmo benefício.”

    Os sindicatos também rejeitaram a proposta do governo de incorporar o auxílio-alimentação de R$ 400 ao salário. Segundo os líderes sindicais, essa medida não traria benefícios reais para os profissionais, especialmente os mais novos, devido à incidência de impostos sobre o valor incorporado.

    Redação
    Redação
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