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    Manifestação pró-anistia em Campo Grande reúne conservadores em defesa da liberdade

    Enquanto milhares de pessoas tomavam a orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, para pedir anistia aos presos do 8 de janeiro, cerca de 300 manifestantes se reuniam em frente ao Aquário do Pantanal, em Campo Grande, com o mesmo propósito. O ato, que ocorreu na manhã deste domingo (16), foi marcado por discursos em defesa da liberdade de expressão e críticas ao atual governo.

    A manifestação teve o apoio nos bastidores do deputado federal Marcos Pollon (PL), que esteve presente no evento do Rio de Janeiro ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro. Pollon reforçou a necessidade de proteger a liberdade de expressão e mencionou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que apresentou sobre o tema. “É o nosso direito mais fundamental, pois sem voz não há democracia”, afirmou.

    Balduino Ticiane participou do ato pela anistia dos presos do 08 de janeiro | Foto: Comunicação Marcos Pollon

    Em Campo Grande, o ato contou com a presença de lideranças locais e cidadãos que expressaram indignação com a condução do processo eleitoral e as prisões decorrentes dos atos de 8 de janeiro. Para Elias Pereira de Souza, advogado de 67 anos, a maior mudança necessária no país seria a implementação do voto impresso auditável. “Sem uma avaliação séria do resultado eleitoral, não há total segurança no pleito”, declarou.

    O procurador do Estado de Mato Grosso do Sul, Felipe Gimenez, também discursou e reiterou a importância da transparência eleitoral. “Se o resultado das eleições tivesse a contagem pública e o voto impresso, não haveria a necessidade das pessoas nos quartéis, e também não teria existido o 8 de janeiro”, afirmou.

    Sebastiana (à esquerda) e Vera (à direita) estiveram na manifestação em Campo Grande | Foto: Comunicação Marcos Pollon

    A insatisfação com o sistema político foi um dos pontos centrais do protesto. O comerciante Luiz Antônio Bocalam, de 58 anos, destacou que a situação da anistia dos presos já deveria ter sido resolvida. “Já passou da hora de o brasileiro entender seu papel político”, disse.

    Para a ativista Cassy Monteiro, organizadora da manifestação e suplente de vereadora, o movimento precisa continuar nas ruas. “O que se expressou na Praia de Copacabana também é reflexo do sonho de milhares de pessoas no nosso estado. O desafio agora é manter esse debate e mostrar ao cidadão que ele não pode ter medo de se manifestar”, declarou.

    O vereador André Salineiro (PL) e a ativista Cassy Monteiro compareceram na manifestação em Campo Grande | Foto: Reprodução

    O evento teve a presença do vereador André Salineiro, aliado do deputado Marcos Pollon. Durante as pouco mais de duas horas de ato, os manifestantes seguraram cartazes pedindo mudanças no sistema eleitoral, anistia aos presos políticos e respeito à liberdade de expressão.

    Enquanto o Congresso Nacional discute propostas relacionadas ao tema, manifestações como a de Campo Grande mostram que a pauta da anistia segue mobilizando parte do eleitorado conservador no Brasil.

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