Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado. — Rui Barbosa
No último domingo, milhares de brasileiros foram às ruas movidos por um sentimento que transcende a indignação: a recusa em aceitar a injustiça de braços cruzados. Há uma certeza que precisa ecoar em cada cidadão de bem: a sede de liberdade e justiça deve ser maior do que o medo que tentam impor sobre a população.
Vivemos tempos sombrios no Brasil. O país afunda na lama da incompetência, da corrupção e da perseguição política. Enquanto o povo luta para sobreviver ao custo de vida insuportável e impostos abusivos, o governo utiliza a máquina pública para esmagar opositores e perpetuar privilégios. Vemos patriotas condenados a penas absurdas, desproporcionais a qualquer crime que possam ter cometido, privados de um julgamento justo, enquanto criminosos de verdade são soltos diariamente.
Até quando aceitaremos tudo isso em silêncio?
Este governo incha o Estado para acomodar aliados, enquanto a sociedade carrega o peso de um sistema que sufoca a economia e destrói oportunidades. O Brasil não pertence a um grupo ideológico. O Brasil é nosso. E nossa luta não pode ser abandonada pelo cansaço ou pela frustração.
Quantas vezes já saímos às ruas e vimos pouca mudança? Quantas vezes sentimos que a luta era em vão? Muitos desistiram. Mas não todos. Muitos se renderam ao sistema. Mas não todos. Muitos se curvaram ao cansaço. Mas não todos!
A história nos ensina que grandes conquistas exigem persistência. Moisés percorreu um longo caminho no deserto, mas não chegou a entrar nem a ver a terra prometida. Contudo, uma geração posterior, liderada por Josué e Calebe, conseguiu acessá-la. E essa geração só entrou e viu porque Moisés aguentou, foi forte e suportou o caminho.
Talvez muitos de nós não vejamos os frutos das sementes que estamos lançando neste tempo, mas nossos filhos verão, nossos netos verão. Pois, nessa guerra, a certeza de estar certo é mais importante do que a pressa em vencer. E, no final, QUEM DURA MAIS, VENCE.
Aos jovens, um recado essencial: Josué e Calebe só entraram na terra prometida porque não tiveram medo nem cederam à pressão do meio. Eles decidiram, com coragem, corresponder à missão que lhes foi dada.
Não se rendam às pressões ideológicas do tempo presente. Busquem conhecimento real, questionem as narrativas impostas e não permitam ser moldados para servir como massa de manobra. Como dizia o professor Olavo de Carvalho: “Ser odiado por uma multidão de ignorantes é o preço de não ser um deles.” Sejam fortes e corajosos. O Brasil precisa de vocês.
O presente pode parecer deles, mas o futuro será nosso. Com a graça de Deus, nossa nação verá um renascimento da liberdade e da justiça.
