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    Ex-presidente admite frota irregular e falta de seguro em ônibus de Campo Grande

    A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo, presidida pelo vereador Dr. Lívio, realizou nesta segunda-feira (16) uma das audiências mais intensas desde o início das investigações na Câmara de Campo Grande. Foram ouvidos o ex-diretor-presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende, e o atual diretor jurídico-administrativo da entidade, Leonardo Dias Marcello.

    Rezende, visivelmente abalado, acusou os parlamentares de coação institucional e disse que, após o início dos trabalhos da CPI, a Prefeitura passou a aplicar mais multas ao consórcio. No entanto, também confirmou pontos considerados graves pela comissão. Entre eles, a circulação de veículos da frota sem regularização e a ausência de seguro de responsabilidade civil, exigido por contrato para garantir cobertura em caso de danos a terceiros.

    Embora tenha afirmado que deixou a presidência em janeiro deste ano, após comandar o consórcio desde 2012, Rezende admitiu, ao final da oitiva, que ainda ocupa formalmente um cargo de direção na entidade. O diretor jurídico-administrativo Leonardo Marcello também fez revelações relevantes.

    Ele reconheceu que, mesmo enfrentando prejuízos e uma dívida apontada por auditoria, o Consórcio Guaicurus não pretende romper o contrato atual. A proposta considerada mais viável pela direção seria a repactuação dos termos contratuais com o poder público. Dr. Lívio classificou os depoimentos como “esclarecedores” e reforçou o compromisso da Câmara em buscar melhorias para o transporte coletivo da cidade. “A população de Campo Grande não vai ficar sem resposta. Teremos um serviço melhor, mesmo que não seja imediato.

    Vamos cobrar das autoridades competentes e do Consórcio, doa a quem doer”, afirmou. As oitivas continuam até quarta-feira (18), com os depoimentos do atual presidente do Consórcio, Thamis de Oliveira, e do sócio-proprietário Paulo Constantino. Já no dia 25, será realizada uma audiência pública aberta à população, no plenário da Câmara, das 13h às 17h.

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